sábado, 26 de janeiro de 2008

1. Nome:
Laura
2. Que dia é hoje:
26/01
3. Que horas são:
22:32
4. Quantidade de velas no seu último bolo de aniversário?
meu último aniversário não teve bolo.
5. Furos nas orelhas?
dois de cada lado
6.Piercings?
nariz, hihi
7. Tatuagens?
um dia
8. Já foi à África?
não o_ô
9. Já ficou bêbado?
não né, nem sei o que é álcool :)
10. Já chorou por alguém?
não exatamente, mas já
11. Já esteve envolvido em algum acidente de carro?
já, mas não me lembro
12. Música Preferida?
faz um tempo que Unwritten não sai da cabeça
13.Música pra sexo?
não é pra sexo, mas é bastante sexo: Make It Wit Chu
14. Cerveja ou Champagne:
nenhum dos dois
15. Metade, cheio ou vazio?
cheio
16. Lençóis de cama lisos ou estampados?
estampados
17. Filme preferido:
Elizabethtown
18. Flores:
gosto.
19. Coca–Cola simples ou com gelo:
light com gelo e limão
20. Quem dos teus amigos vive mais longe:
Taubaté e São Paulo.
21. Melhores amigos:
meus amores, nhãinhas!
22. Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender:
umas três... depende
23. Qual a figura do seu mouse pad:
não tenho mouse pad
24. CD preferido:
o último que comprei foi Made Of Bricks da Kate Nash e é foda :)
25. Mulher :
pessoa do sexo feminino.
26. Homem :
pessoa do sexo masculino.
27. Pior sentimento do mundo:
no momento acho que é o medo do futuro.
28. Melhor sentimento do mundo:
se sentir confortável com as situações e lugares é ótimo
29. O que uma pessoa não pode ser para ficar com você:
tem uma lista bem grande. o que não quer necessariamente dizer que eu seja exigente.
30. Qual o primeiro pensamento ao acordar:
"anem... tem que tomar banho né?" depois levanto e me arrasto até o banheiro
31. Se pudesse ser outro ser, quem seria:
não sei
32. Algo que você nunca tiraria de você:
essa 'gayzisse', é chato mas é muito eu.
33. O que é que você tem debaixo da cama?
nada de mais
34. Uma frase:
"you shouldn't think what you're felling", Death Cab
35. Qual livro você está lendo:
eu estava lendo Ensaio Sobre A Cegueira, mas parei
36. Uma saudade:
só uma?
37. Uma característica:
gayzisse citada acima
38. O que detesta em uma pessoa?
exageros demais. exageros são legais, mas exageros exagerados (?) são um saco.
Sentimos a clausura de ser uma garota. Como deixava a sua mente ativa e sonhadora e como aprendia quais cores combinam. Sabíamos que as meninas eram mulheres disfarçadas, que entendiam o amor, até a morte. E nosso papel era apenas criar o tumulto que as fascinava. Sabíamos que elas sabiam tudo sobre nós, e que nunca conseguiríamos desvendar o seu íntimo.

The Virgin Suicides
(filme que recomendo!)

domingo, 20 de janeiro de 2008

Até logo

Queria me despedir com um texto bonito sem dizer claramente que estou deixando de lado essa minha vida sem muito o que fazer em troca de muita correria e estudo, pra não me assustar e nem fazer com que os outros riam ao ler, mas não consegui pensar em nada assim então vou falar o que me vier à cabeça. Foram dois anos ótimos, não levei nada muito a sério e me diverti horrores! Agora chegou minha vez de enfrentar o lobo mau dos adolescentes (apelido carinhoso pro Vestibular) e depois de muito chororô, drama, surtos e medo eu resolvi ir me acostumando com a idéia do meu novo mundo. Mundo cheio de apostilas, livros, anotações, dúvidas e coisas das quais fugi durante todo o tempo que pude. Mundo sem muitas saídas, diversão excessiva e coisas que fazem parte do meu dia-a-dia desde 2006. É necessário abrir mão de tudo isso pra chegar ao meu sonho então abro mão sem grandes problemas. Ficarei três meses meio sumida do mundo, mas sei que farei esse esforço pra ser recompensada mais tarde. Então... Até logo blog querido, sei que de você não conseguirei ficar muito tempo distante. Juro que escreverei meus textos em algum papel pra depois pôr aqui. Até mais.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A cama ainda recuperava o fôlego e nós estávamos amarrotados. Eu perguntei, durante o silêncio habitual, por que ele havia me escolhido. Ele não respondeu e o silêncio voltou a reinar. Acabei dormindo e no meio da noite o abracei. Ao acordar entre seus braços pude me lembrar dos outros beijos, das outras mãos e do nada que isso significava. Os outros. Respirei fundo e senti nossos cheiros misturados no ar. Nós. Olhei pro seu rosto e pude ver meu sorriso refletido em seus olhos recém-abertos. Passamos mais alguns minutos abraçados até que ele disse "Eu te escolhi porque tive certeza de que sua beleza seria a mesma às três da manhã. O que me chamou a atenção foi teu olhar, tua pele... Nada em ti é comum, vulgar. Tua beleza é constante, calma, sóbria. Assim como meu amor."

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Não há de ser nada

A confusão, a falta de auto-confiança, a vergonha. Não é fase, não é nada. O medo do futuro, as lágrimas pelos que não são mais meus em tempo integral. Não é tristeza, não é nada. A vontade de deixar acontecer e o medo de não acontecer nada. Não é frescura, não é nada. Invejar a companhia dos que estão longe, idealizar alguém desconhecido. Não é vício, não é nada. Não há de ser nada.
Poderá ser saudade quando olhar pra trás com medo das novas responsabilidades, nostalgia quando ouvir as músicas que eu cantava, vazio quando lembrar dos abraços que distribuía. Será sempre amor pela melhor época com as melhores pessoas da minha vida. Vão ser as histórias que contarei com o brilho no olhar de quem viveria sempre mais uma vez cada detalhe, cada mínimo detalhe dessa história.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

É como imagino este ano que me assusta. Não espero que me divirta como me diverti nesses dois últimos anos, acho que o que fiz até hoje está muito bom. Sei que terei que levar tudo muito mais a sério, terei que domar meu humor e saber conviver com as responsabilidades que reneguei durante todo esse tempo. Um ano que me dá frio na barriga e medo, mas me confortava saber que teria meus companheiros de sempre comigo todos os dias. De seis pessoas vem a minha força pro dia-a-dia e quatro delas não vão mais estar comigo toda manhã. Quatro partes de mim, uma em cada lugar.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Então eu vi os cachos dourados de seu cabelo se afastarem de mim e mesmo com as lágrimas em meus olhos, que transformavam o que via em borrões, pude ter certeza de ver uma mão puxando seu braço pra longe de mim. Ela olhou pra trás e disse que juntos éramos invencíveis, eu me virei e vi todos os outros chorando, até o mais durão de todos. Uma parte de todos nós foi arrancada, uma parte importante. Naquele momento só pude imaginar um grupo de amigos um tanto separados o resto do ano. Mas então desejei, como em uma oração pra qualquer um que pudesse me escutar e realizar o que eu pedisse, que nos uníssemos mais ainda. Espero que tenham me escutado.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Together we're invincible!

O abraço que preciso agora é de quem me faz sentir a maior necessidade de ser abraçada ever! E não sei sequer quando vou vê-la de novo, sei que quando vir será pra me despedir. Dizer adeus pra uma das pessoas mais importantes da minha vida. Em outro momento de choro como este ela se lembrou que nos conhecemos no primeiro dia de aula do Ensino Médio, nos vimos no portão da escola e fomos apresentadas. Pouco tempo depois nos unimos e formamos um grupinho que batizamos de 'The Trutas' e todo mundo se apegou muito, formamos um grupo de melhores amigos, minhas melhores companhias! Dentro dos Trutas surgiu o Bizarre (nome que veio de Bizarre Love Triangle, música do New Order) formado por mim, Ândre e Juh. Agora tive a notícia que minha Juh vai se mudar. Não é pra uma cidade distante, mas está longe de ser tão próximo quanto os nossos abraços infinitos todas as manhãs! Nossas manhãs, nossas tardes, nossas músicas, nossos momentos... Tudo continuaria como foi esses dois anos, mas por um acontecimento inesperado e pelo egoísmo de certa pessoa que (infelizmente) tem mais poder sobre a vida dela do que eu, tudo vai mudar. O cheiro de creme que o cabelo dela tinha, a mania de passar creme durante a aula, a ingenuidade, a risada fofa, a maneira como sempre estava serena, a calma, o jeito como sempre estava do meu lado pra me ajudar... Meu deus, o que é Laura sem Júlia? O que é Trutas sem Júlia? Não sei mais o que é. Se de qualquer forma a Juh for embora mesmo posso dizer que arrancaram um pedaço de mim. Arrancaram de nós todos os momentos que teríamos este ano, todas as risadas sobre coisas idiotas e coisas comuns da nossa turma de amigos (a)normais.

Juh, você é meu pangas, meu terço do Bizarre, minha nxzete, minha 'namorada' eterna e sempre serei teu biscoito (paixão platônica, lembra?), tua raura, tua Personal Orkuter. Não sei mais o que dizer... Ainda estou meio sem saber o que fazer com essa notícia. Sei que te amo. Demais! Ah, e vai tomar no cu (é pra você dizer também hein, não vale só escrever no caderno)!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Desconfortável

Aprendi em pouco tempo que não poderia parar e deixar o tempo me arrastar com ele, deveria agir como fosse necessário pra me convencer de que eu estava vivendo a vida e não o contrário. Fui então conhecendo tudo que passava por mim, experimentando todos que me olhavam. Acabei indo morar com ele e depois de poucos meses já não nos agüentávamos mais, nossos pés não se tocavam durante a noite toda e nas que não conseguia dormir sentia vontade de pular da sacada pra me sentir livre de novo. Foi então que desejei com toda força estar em um daqueles clichês que me proibiam de usar em redações escolares: quis levantar com o despertador tocando, olhar pro lado e ver minha cama de solteiro vazia, estar com meu edredom rosa de florzinhas e ouvir minha mãe dizendo pra correr porque senão chegaria atrasada na escola. Mas o tempo já havia passado e isso não era um filme onde eu tinha me transformado em uma mulher de trinta anos durante meu aniversário de treze, era real. Fiz de tudo pra viver a vida e acabei sendo só mais uma daquelas que defendem o "Carpe Diem" pra depois poder usá-lo como desculpa para os seus excessos.
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Tinha algo de diferente na maneira em que ela sempre queria devorar os momentos e acabei me deixando levar. Cada vez mais queria saber como funcionava a vida daquela mulher que havia aparecido para se tornar meu vício, fui a trazendo cada vez pra mais perto e a prendi na minha armadilha. Dei uma casa, lazer, conforto, prazer e a mim mesmo como suborno pra mantê-la por perto. Passados alguns meses já não conseguia mais fingir que estava tudo bem, ela não estava aqui porque gostava ou queria, estava porque não tinha pra onde ir, porque tinha se tornado conveniente. Tentei mudar cada detalhe todos os dias para a rotina não se tornar problema, mas estava sempre se tornando mais óbvia a falta de vontade dela, estava estampado no rosto dela que já não existia motivos para eu continuar a tentar. Não conseguia mais viver sem ela por perto, sem o perfume dela no travesseiro ao lado, mas havia se tornado comum ela se levantar da cama no meio da noite ou se distanciar toda vez que eu me deitasse. O sorriso dela que antes mostrava a vontade imensa de viver toda a vida de uma só vez agora é amarelo e só mostra o tempo que passou e ela não percebeu.
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

Clarice Lispector

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Quem sou eu não tem como dizer, já que nem mesmo sei quem sou. Posso lhe falar sobre a criança que fui, dos meus ex-brinquedos favoritos, das minhas coleções de papel de carta, caneta ou adesivo. Sei da menina que cresceu e teve seus bons e maus momentos, sei também de tudo que ela não contaria pra ninguém e de tudo que já contou pra todo mundo. Conheço bem aquela pré-adolescente chata que tentou se revoltar sem motivos e acabou pintando seu cabelo extremamente cacheado de vermelho intenso. Ontem era bem parecida com o que hoje sou, mas sempre tem aqueles detalhes que mudaram, e são estes mesmo que mais me interessam.
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que 'inda posso ir

Chico Buarque

sábado, 5 de janeiro de 2008

9 fatos aleatórios sobre mim:

1- nunca quebrei nenhum osso ou coisas assim quando guria. só agora "depois de grande" que resolvi torcer o pé e romper todos os ligamentos, hehe :D
2- não consigo dormir antes do primeiro dia de aula do ano, principalmente se for em colégio novo.
3- já fui fã de Fresno e ForFun.
4- gosto de exclusividade. tipo, MESMO! quando algo (bandas, decisões sérias e coisas do tipo) é meu antes de ser dos outros e com o tempo os outros vão tomando posse eu dou crise de ciúme.
5- na sétima série eu fiz um "piercing" no lábio com um alfinete do painel da escola
6- quando eu tinha uns cinco anos eu fui pra São Paulo ficar na casa da minha tia-avó e eu e meu primo pegamos um besouro como bichinho de estimação, cuidamos dele as férias inteiras.
7- fiz ballet clássico dos 7 aos 13 anos de idade, enquanto isso fiz também sapateado (seis meses), jazz (um ou dois anos, não me lembro) e pilates (três meses).
8- minha memória está ficando gagá antes do tempo!
9- sinto orgulho quando vejo notícias/clipes de bandas que gosto na TV (já cheguei a chorar de orgulho, aquilo típico de mãe sabe)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Na falta do que fazer resolvi fazer o de sempre, estava mexendo em recados alheios quando de repente vejo aquele recado que, há um ano quase exato, me matava de ciúmes. Li o que estava escrito e me veio o frio na barriga, reli e percebi que na época eu não estava errada de achar que ele era aquilo tudo. Era na aparência o tipo que me chamaria atenção na rua (como realmente aconteceu), com um gosto musical parecidíssimo com o meu... O problema foi não saber controlar, como das outras vezes. Talvez até hoje o guri me ache louca, meu nome todo dia na bina e a paixãozite que virou obsessão devem assustar bastante. Agora ele regrediu na escala de evolução e anda por aí caindo pelos cantos, fingindo ser o mais junkie da cidade e ouvindo aquele rockzinho de gente dumal. Era muito bom no começo, quando ele ainda era ele e eu ainda não sabia quem eu era. Passou, e hoje é como se eu pudesse rir de tudo aquilo, pra mim é uma piada a maneira que eu levava. Não que seja melhor não sonhar ou idealizar um pouquinho a vida, mas eu exagerava! E só agora vejo isso.