terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Na falta do que fazer resolvi fazer o de sempre, estava mexendo em recados alheios quando de repente vejo aquele recado que, há um ano quase exato, me matava de ciúmes. Li o que estava escrito e me veio o frio na barriga, reli e percebi que na época eu não estava errada de achar que ele era aquilo tudo. Era na aparência o tipo que me chamaria atenção na rua (como realmente aconteceu), com um gosto musical parecidíssimo com o meu... O problema foi não saber controlar, como das outras vezes. Talvez até hoje o guri me ache louca, meu nome todo dia na bina e a paixãozite que virou obsessão devem assustar bastante. Agora ele regrediu na escala de evolução e anda por aí caindo pelos cantos, fingindo ser o mais junkie da cidade e ouvindo aquele rockzinho de gente dumal. Era muito bom no começo, quando ele ainda era ele e eu ainda não sabia quem eu era. Passou, e hoje é como se eu pudesse rir de tudo aquilo, pra mim é uma piada a maneira que eu levava. Não que seja melhor não sonhar ou idealizar um pouquinho a vida, mas eu exagerava! E só agora vejo isso.

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